Senado Aprova Novo Embaixador do Brasil na China

NOTÍCIA – O Plenário do Senado aprovou, no dia 15 de dezembro de 2021, a indicação do diplomata Marcos Bezerra Abbott Galvão para chefiar a Embaixada do Brasil na República Popular da China. Ele recebeu 41 votos favoráveis e três contrários, tendo havido, ainda, duas abstenções. A relatoria foi do senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Galvão é o atual Embaixador brasileiro junto à União Europeia e também já comandou a missão diplomática do Brasil no Japão. Foi delegado permanente junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e trabalhou nas Embaixadas de Londres (Reino Unido) e Washington (Estados Unidos). No Brasil, trabalhou nos gabinetes dos Ministérios da Fazenda e do Meio Ambiente e foi Diretor-Geral da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Fonte: Agência Senado.

 

COMENTÁRIO – A China é o maior parceiro comercial do Brasil, condição que adquiriu em 2009, quando ultrapassou os Estados Unidos em volume de exportações e importações brasileiras. Em 2020 o comércio entre os países ultrapassou os US$ 100 bilhões, com um saldo positivo para o Brasil de mais de US$ 30 bilhões. O pais asiático é também o segundo com mais investimentos no Brasil, em valores que chegam a US$ 80 bilhões. Na sua sabatina na Comissão de Relações Exteriores (CRE), o futuro embaixador em Pequim defendeu que a atuação dos diplomatas tem a ganhar quando se estabelece uma relação de parceria e proximidade com os parlamentares, afirmando que "a nossa atividade é uma atividade política, não é uma atividade técnica. Nós somos políticos não eleitos, legitimados pelo comando de pessoas que são eleitas para comandar. E é importante que os nossos interlocutores lá fora vejam que nós temos respaldo do capital, do setor privado, do governo, do Parlamento. É importante que, quando nós falarmos lá, as pessoas se deem conta de que essa pessoa fala realmente em nome de alguém daqui, e não é apenas um burocrata que está solto lá, cumprindo uma função burocrática". Fonte: Idem.