NOTÍCIA – Em fevereiro de 2021, o Ministro de Comércio da China, Wang Wentao, e o Ministro de Produção, Comércio Exterior, Investimento e Pesca do Equador, Julio Prado, firmaram um Memorando de Entendimento (MoU) sobre as negociações do tratado de livre-comércio (TLC) entre os dois países. Nos últimos anos, a cooperação econômica e comercial entre China e Equador deu bons frutos, com um crescimento significativo do comércio bilateral: em 2021, houve um aumento de 44,5%, e o país asiático apareceu como o segundo principal parceiro comercial do Equador pelo segundo ano consecutivo. Fonte: Xinhua.

COMENTÁRIO – Além das negociações sobre o TLC, segundo o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, a China ainda prometeu renegociar a dívida soberana do Equador de US$ 4,6 bilhões. Vale lembrar que, na América Latina, apenas Peru, Chile e Costa têm TLCs com a China, e o novo MoU assinado pode resultar em um acordo formal já em outubro entre os dois países. O tratado pode impulsionar as vendas de produtos agrícolas do Equador para a China, mas também aumentar a concorrência entre fabricantes locais e chineses. Enquanto o governo equatoriano busca melhores condições para comercializar seus produtos no exterior, ele também quer estimular cadeias de produção em setores que poderiam tirar proveito da maior demanda por insumos. A agricultura é uma dessas indústrias. O acordo comercial com a China também pode atrair novos investimentos em telecomunicações, linhas de montagem automotivas e produtos farmacêuticos. Fonte: Diálogo Chino.